O governo federal pagou 14 milhões e 400 mil reais para pacientes do SUS fazerem exames de alta complexidade e internações. Seria muito bom, se caso estes pacientes beneficiados não estivessem mortos.
Nove mil casos de pagamentos indevidos em todo o País, entre junho de 2007 e abril do ano passado, foram identificados por uma auditoria do Tribunal de Contas da União. Outros 860 procedimentos, de pacientes que morreram durante a internação, foram pagos.
O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações realmente aconteceu, mas em períodos diferentes do informado no boleto de cobrança. Poderia ser uma maneira dos administradores de hospitais driblarem o limite de reembolso mensal do governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte e assim mudavam a data dos procedimentos.
Para justificar isso, os hospitais disseram que por causa da entrega antecipada de medicamentos em locais distantes, a troca de informações é demorada. Aí, a notícia da morte do paciente também demora a chegar ao serviço de saúde.
Informações: educadorasantana.com
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